Uma relação de princípio de amor e ódio!
Durante muito tempo me vi relutante em assistir as animações japonesas devido a algumas experiências bizarras que tive ao longo de minhas, tão falhas, tentativas. Não foi uma raiva gratuita criada, mas sempre tive motivos e explicações bem válidas para as perguntas que me faziam e todas elas envolviam o tom de voz irritante das dublagens, as expressões espantosas e exageradas dos personagens e o fato dos mesmos não conseguirem ser apenas cidadãos normais.
Mas não me depredem, finalmente consegui ser apresentada para uma categoria de animes que me agradaram, e muito, graças ao esforço do meu namorado e ao belo trabalho da Netflix em nos proporcionar cada vez mais em seu catálogo animações extraordinárias. Peço que tenham muita calma que explicarei cada um dos três motivos que me faziam odiar os animes e apresentarei quais animações me fizeram, de vez, dizer: “Ainda tenho uma chance de virar fã desse universo”.
Sempre fui adoradora do cinema, das séries de TV e principalmente das animações bem elaboradas e encantadoras do universo mágico da Disney; instantaneamente pensei: “Gostarei de anime também, não tem como errar”, e eu estava errada. A primeira indicação foi Death Note, eu achei os primeiros episódios maravilhosos e ainda tenho o desejo de continuar assistindo, mas não me instigou a curiosidade de tal maneira que apenas 3 episódios foram concluídos por minha pessoa. Eu gostei do contexto da história e, com certeza, é algo que me chama atenção, mas esse é um anime que eu não entendi o motivo pelo qual eu parei de acompanhar.
Obviamente não estou aqui para depredar nenhuma cultura, mas que as vozes finas e esganiçadas dos personagens são irritantes eu tenho que dizer. Eu não consigo assistir sem que uma raiva cresça dentro de mim toda vez que uma personagem chora ou grita da maneira mais aguda e nasal possível.
O segundo fato que me irrita são as caras e bocas dos personagens quando são contrariados ou passam por um momento constrangedor, aquilo me faz parar de sentir a emoção que o anime estava tentando me passar e eu saio do transe em que eu estava acreditando e vivendo aquilo tudo. Essas reações grandiosas não me fazem sentir a emoção, me faz perceber que aquilo não existe de maneira alguma e não é essa a sensação que eu quero ter quando assisto algo. Não sei vocês, mas eu nunca vi ninguém ficar com os olhos brancos ou cair no chão e ter espasmos quando alguém diz algo estúpido para eles.
O terceiro fato é que eu nem sempre quero ver algo onde o personagem tenha poderes ou tenha sido amaldiçoado. O mesmo acontece com filmes e séries, pois, às vezes eu quero apenas ver problemas acontecerem em filmes de pessoas normais. E nos animes encontramos homens com braços e cabeça de lagosta ou garotos que se transformam em assassinos com asas negras e espada no lugar das mãos e na maioria das vezes meu cérebro não aceita esses tipos de particularidades.
Um último fato que não citei lá em cima foi a sensualização extrema das personagens femininas, muitas vezes com seios enormes que a blusa mal suporta tampar os seus mamilos. Um anime que eu estou adorando é Violet Evergarden, mas me deixa um pouco incomodada toda vez que a personagem Catteleya Baudeclaire e seus seios enormes aparecem em cena.
Uma outra animação que adorei foi Your Name, uma animação um pouco lenta em algumas partes, mas nada que estrague a perfeição do roteiro e a representação da cultura japonesa sobre almas destinadas a viverem juntas, essa animação é fantástica.
Contudo, termino minha primeira postagem fazendo um comparativo de como pode vir a ser meu amor por animes, onde posso dizer que será como meu amor por livros. Durante minha adolescência eu vivia dizendo que odiava livros enquanto minhas colegas devoravam seus romances modernos, mas eu apenas odiava porque não havia encontrado, ainda, meu gênero favorito, quando encontrei o mundo distópico eu finalmente pude ser capaz de dizer que amava livros e encher minhas prateleiras de mundos, pessoas e culturas diferentes.
Mas não me depredem, finalmente consegui ser apresentada para uma categoria de animes que me agradaram, e muito, graças ao esforço do meu namorado e ao belo trabalho da Netflix em nos proporcionar cada vez mais em seu catálogo animações extraordinárias. Peço que tenham muita calma que explicarei cada um dos três motivos que me faziam odiar os animes e apresentarei quais animações me fizeram, de vez, dizer: “Ainda tenho uma chance de virar fã desse universo”.
Sempre fui adoradora do cinema, das séries de TV e principalmente das animações bem elaboradas e encantadoras do universo mágico da Disney; instantaneamente pensei: “Gostarei de anime também, não tem como errar”, e eu estava errada. A primeira indicação foi Death Note, eu achei os primeiros episódios maravilhosos e ainda tenho o desejo de continuar assistindo, mas não me instigou a curiosidade de tal maneira que apenas 3 episódios foram concluídos por minha pessoa. Eu gostei do contexto da história e, com certeza, é algo que me chama atenção, mas esse é um anime que eu não entendi o motivo pelo qual eu parei de acompanhar.
Obviamente não estou aqui para depredar nenhuma cultura, mas que as vozes finas e esganiçadas dos personagens são irritantes eu tenho que dizer. Eu não consigo assistir sem que uma raiva cresça dentro de mim toda vez que uma personagem chora ou grita da maneira mais aguda e nasal possível.
O segundo fato que me irrita são as caras e bocas dos personagens quando são contrariados ou passam por um momento constrangedor, aquilo me faz parar de sentir a emoção que o anime estava tentando me passar e eu saio do transe em que eu estava acreditando e vivendo aquilo tudo. Essas reações grandiosas não me fazem sentir a emoção, me faz perceber que aquilo não existe de maneira alguma e não é essa a sensação que eu quero ter quando assisto algo. Não sei vocês, mas eu nunca vi ninguém ficar com os olhos brancos ou cair no chão e ter espasmos quando alguém diz algo estúpido para eles.
O terceiro fato é que eu nem sempre quero ver algo onde o personagem tenha poderes ou tenha sido amaldiçoado. O mesmo acontece com filmes e séries, pois, às vezes eu quero apenas ver problemas acontecerem em filmes de pessoas normais. E nos animes encontramos homens com braços e cabeça de lagosta ou garotos que se transformam em assassinos com asas negras e espada no lugar das mãos e na maioria das vezes meu cérebro não aceita esses tipos de particularidades.
Um último fato que não citei lá em cima foi a sensualização extrema das personagens femininas, muitas vezes com seios enormes que a blusa mal suporta tampar os seus mamilos. Um anime que eu estou adorando é Violet Evergarden, mas me deixa um pouco incomodada toda vez que a personagem Catteleya Baudeclaire e seus seios enormes aparecem em cena.
Uma outra animação que adorei foi Your Name, uma animação um pouco lenta em algumas partes, mas nada que estrague a perfeição do roteiro e a representação da cultura japonesa sobre almas destinadas a viverem juntas, essa animação é fantástica.
Contudo, termino minha primeira postagem fazendo um comparativo de como pode vir a ser meu amor por animes, onde posso dizer que será como meu amor por livros. Durante minha adolescência eu vivia dizendo que odiava livros enquanto minhas colegas devoravam seus romances modernos, mas eu apenas odiava porque não havia encontrado, ainda, meu gênero favorito, quando encontrei o mundo distópico eu finalmente pude ser capaz de dizer que amava livros e encher minhas prateleiras de mundos, pessoas e culturas diferentes.